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No dia 19 de setembro de 1985, por volta das 7h20 da manhã,o terremoto de 8,1 graus na escala Richter, na costa mexicana no Pacífico, sacudiu a Cidade do México durante alguns minutos. Com o tremor, 7 mil pessoas morreram oficialmente, mas as estimativas indicam que este número pode ter sido em torno de 35 mil. Após o tremor, grupos de resgate conseguiram salvar 4 mil pessoas dos escombros, incluindo 3 crianças que ficaram 3 dias sob as ruínas do Hospital Juarez. A comunidade internacional levou ajuda a 250 mil desabrigados. Ao todo 50 mil pessoas ficaram feridas.
O México lembrou os 32 anos do pior terremoto de sua história vivendo o pesadelo de novo. Desta vez, o epicentro do abalo foi perto da superfície da Terra. Por isso, o número de mortes chegou a 350.
O terremoto derrubou a fachada de prédios e deixou a população em pânico. Pior ainda: o terremoto derrubou prédios inteiros. Pessoas na rua estavam filmando um outro prédio. Comentaram que tinham visto paredes danificadas. Aí, de repente, ele caiu.
Os brasileiros André e Letícia moram na Cidade do México e estavam na rua quando tudo tremeu. Viram pela frente prédios inteiros em escombros.
André: Tinha gente lá dentro?
Letícia: Está cheirando a gás. Vamos embora.
André: A gente vai sair daqui, porque está cheirando a gás.
E descobriram que isso também aconteceu bem perto deles. “Esse é o nosso prédio. Um, dois. Esse já está quebrado. Poderia ter sido a gente”, disse André.
Pela internet, eles falaram do prédio vizinho que desabou. “Ao lado do nosso edifício, tem um prédio comercial com escritórios. Tem dentistas, tem todo tipo de serviço. Tinha muita gente trabalhando, então tem muitos mortos”, contou André.
“E a gente agora não pode entrar em casa”, disse Letícia.
Também contaram do pânico que viram pelas ruas.
“Saindo pela rua, em frente ao nosso prédio, via gente amputada. Muita gente chorando”, contou André.
“Completamente desesperadas, chorando muito”, afirmou Letícia.
Equipes de resgate estão vasculhando os escombros em busca de vítimas. Paredes caíram em cima de carros. A população correu para o abrigo mais seguro, o meio da rua.
Para muita gente, foi difícil acreditar que era verdade. Nesta terça-feira (19), exatamente faz 32 anos que um terremoto devastador atingiu a Cidade do México e matou milhares de pessoas. É por isso que todo ano o mês de setembro lá é dedicado a treinamentos sobre o que fazer em caso de terremoto.
Quando a terra tremeu, muita gente estava participando desses treinamentos. André conta que não houve alarme na hora do terremoto. “Aí hoje, às 11h, teve essa simulação, ninguém desceu, aí hoje teve esse terremoto que não deu tempo de soar o alarme”.
O epicentro foi na região central do México, na cidade de Raboso, no estado de Puebla, a 51 quilômetros de profundidade. O local fica cerca de 120 quilômetros da Cidade do México, ou seja: foi relativamente perto da capital.
E a região metropolitana da Cidade do México tem perto de 20 milhões de habitantes. Por isso, o número de vítimas é uma grande preocupação agora.
O prefeito da Cidade do México, Miguel Mancera, disse que 44 prédios já foram identificados como destruídos ou seriamente danificados. Isso só na capital mexicana. Entre esses prédios, alguns residenciais, de apartamentos, uma escola, uma fábrica e um supermercado.
O colapso de todos esses prédios provocou vários pontos de vazamento de gás, inclusive as autoridades estão pedindo para que as pessoas evitem fumar nesses lugares. Até usar o telefone celular lá pode ser perigoso.
Esse terremoto de magnitude 7,1 graus aconteceu um pouco depois das 13h, do horário local. O epicentro foi próximo à fronteira com a Guatemala e foi sentido na capital mexicana.