. Reforma da Rodoviária de ...
. Polícia Militar afasta po...
. MILICIANO MORTO NA BAHIA ...
. Morre hoje aos 89 anos, o...
. LINHA DO SAMBA PARA O CAR...
. JORNAL DA TRIBUNA 2ª EDIÇ...
. Voz que liberou entrada d...
. ELENCO DE "ZORRA" DA TV G...
. POLÍCIA RECUA E ACUSADAS ...
O presidente Michel Temer afirmou nesta 5ª feira (15.mar.2018) que o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), na noite desta quarta-feira (14/03) é inaceitável. “Por isso, aliás, decretamos a intervenção [no Estado], para acabar com esse banditismo desenfreado que se instalou na cidade por força das organizações criminosas”, disse e o crime pode estar ligado à sua militância política.
O presidente relacionou o crime a quadrilhas e organizações criminosas. “Essas quadrilhas organizadas, essas organizações criminosas não matarão nosso futuro”, disse. “Nós destruiremos o banditismo antes.”
Nascida no Complexo da Maré, conjunto de favelas da zona norte do Rio, Marielle, de 38 anos, tinha sua atuação pautada pela defesa de negros e pobres e denunciava a violência contra essa população. O crime, que vitimou também o motorista que a levava, mobilizou o governo federal: o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, telefonou para o interventor federal no Rio, general Walter Braga Netto, e colocou a Polícia Federal à disposição para auxiliar na investigação.
Há 8 dias, Marielle, que acompanhava na condição de vereadora a intervenção federal, como forma de coibir abusos das Forças Armadas e da polícia a moradores de comunidades, recebeu denúncias envolvendo PMs que patrulham a Favela de Acari, na zona norte do Rio. Moradores contaram, na primeira reunião do Observatório da Intervenção, no Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), da Universidade Candido Mendes, que dois homens foram assassinados por policiais e tiveram os corpos jogados num valão. Segundo estes moradores, a PM vem se sentindo "com licença para matar" por conta da intervenção.