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A onda de protestos que atinge o Chile assumiu proporções alarmantes. Todas as cidades do país estão literalmente paradas, com o comércio fechado, aulas nas escolas suspensas, toque de recolher decretado. Aconteceram saques em supermercados e até mesmo em residências particulares, e houve pelo menos 11 mortes. Até domingo (20/10), 1.462 pessoas haviam sido presas, com atos de violência contra estações do metrô e ônibus foram queimados e dezenas de concessionárias e pedágios saqueados e também incendiados.
O estopim da revolta foi o aumento na tarifa do metrô, decretado pelo governo do presidente Sebastián Piñera. O percentual aplicado – apenas 3,75% – representando a elevação de apenas R$ 0,17 na passagem não explica, porém, a intensidade dos protestos que vêm acontecendo. Piñera revogou o aumento das tarifas do metrô, mas isso não foi suficiente para conter o movimento, que se alastrou fortemente e fez com que o exército fosse colocado nas ruas, fato que não acontecia desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet, em 1990.
Há nítida insatisfação da população. As baixas aposentadorias e o alto custo de vida, além da precariedade da saúde e da educação, são razões que levaram os manifestantes às ruas.
Outro ponto a destacar, que guarda semelhança com o que aconteceu nos últimos anos no Brasil, é a revolta dos chilenos em relação a recentes escândalos de corrupção, que envolvem policiais e membros do Exército, os mesmos que estão reprimindo os protestos.
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou o novo pacote de medidas econômicas na noite desta terça-feira (22/10), como tentativa de conter os violentos protestos que já deixaram 15 mortos em 5 dias no país.
As novas medidas divulgadas incluem um aumento imediato de 20% do valor mínimo das pensões, de R$ 609,00 para R$ 730,00, o que beneficiará 590 mil pessoas, e a criação de uma renda complementar mensal para trabalhadores com salário inferior a 350 mil pesos (cerca de R$ 1960,00). Além disso, será revogado o acréscimo recente de 9,2% na conta de luz e a elevação de impostos sobre salários superiores a R$ 44.407,00 mensais.