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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, classificou como um "caso isolado" a ação do policial militar Henrique Dias Bueno de Araújo, que atirou e matou um vendedor ambulante Carlos Augusto Muniz Braga na tarde desta quinta-feira (18/09). Os policiais trabalhavam na Operação Delegada, um convênio da PM com a Prefeitura para diminuir o número de bicos feitos pelos oficiais e conhecido como "bico oficial", tem a função de fiscalizar e combater o comércio irregular na capital.
Para Haddad, é necessário esperar a apuração da ocorrência "para saber o que de fato aconteceu". Imagens de testemunhas, no entanto, deixam claro a ação de um PM e o momento do disparo de arma de fogo que atingiu a cabeça e matou o camelô.
O PM foi preso em flagrante por homicídio doloso, com intenção de matar, e passou a noite no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e
levado para o presídio militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (19/09).
— Não é a primeira vez nem a quinta que isso aconteceu. É o de sempre. Já me bateram até quando eu estava grávida — afirmou a vendedora ambulante Cláudia Silva Lopes, de 31 anos, mulher do camelô Carlos Augusto Muniz Braga, de 30 anos.
— Por que o governo coloca policial despreparado para lidar com pessoas? E agora como vou sustentar minhas três crianças? — questionou Cláudia, que tem filhos de 4, 9 e 12 anos.
Ela disse ainda que não a deixaram ver o corpo do marido.
O corpo do ambulante está no IML (Instituto Médico-Legal) Central, na zona oeste de São Paulo, e vai ser levado para a cidade de Simplício Mendes, no Piauí, onde Braga nasceu.