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Ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato ao governo do Estado, João Doria (PSDB) disse nesta terça-feira (1º) que o prédio no centro de São Paulo que desabou após um incêndio nesta madrugada era ocupado por uma facção criminosa.
Questionado pela reportagem sobre a avaliação do ocorrido e o que poderia ser feito para que isso não se repetisse no futuro, Doria disse que a primeira medida é "evitar as invasões". "O prédio foi invadido e parte desta invasão financiada e ocupada por uma facção criminosa", disse.De acordo com ele, a Prefeitura de São Paulo fez várias tentativas de desocupar e abrigar essas pessoas em outros pontos, sem sucesso.
"Foram rechaçados, inclusive com ameaças de violência pela ocupação irregular. Porque ali era um centro de distribuição de drogas também, além, infelizmente, de abrigar famílias em situação de rua." O tucano disse que o prefeito Bruno Covas (PSDB), que o sucedeu no cargo, está "tratando disso com muita seriedade e com muita responsabilidade".
Ainda conforme Doria, a Secretaria da Habitação vai avaliar se há alternativa de recuperação de algum edifício da prefeitura na área central da cidade que possa abrigar essas pessoas.
O presidente da República, Michel Temer, esteve nesta manhã de 1 de maio na região onde o prédio pegou fogo e desabou durante a madrugada, no centro de São Paulo. Ele afirmou que o prédio é da União e colocou o governo federal à disposição do governo de São Paulo e da prefeitura da capital paulista para “o que seja possível”. Temer já estava em São Paulo, onde passava o feriado do Dia do Trabalho.
Segundo Temer, serão tomadas providências para dar assistência às vítimas e às famílias que ficaram desabrigadas. “A situação é dramática, tanto que aconteceu o que aconteceu. Mas nós vamos exatamente providenciar assistência àqueles que foram vítimas desse desastre. Eu não poderia deixar de vir aqui porque, afinal, eu estava em São Paulo e ficaria muito mal eu não comparecer para dar exatamente apoio àqueles que perderam suas casas.”
O prédio incendiado é do governo federal, era ocupado por famílias da Frente de Luta pela Moradia e havia servido como sede da Polícia Federal. Segundo Temer, não houve pedido de reintegração, porque as pessoas eram pobres e se encontravam em uma situação de vulnerabilidade.