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A nova mudança no preço da tarifa do transporte público em Santos, no litoral de São Paulo, está dividindo as opiniões dos moradores da cidade. No dia 7 de fevereiro de 2018, a tarifa, que custava R$ 3,85, teve o valor corrigido para R$ 4,05 e a reportagem do Costa Norte andou de ônibus e conversou com diferentes pessoas durante a manhã inteira. Muitos usuários questionaram o preço por causa do tamanho do percurso dos coletivos que, comparado ao de outras cidades, é bem menor. No entanto, muitos moradores acreditam que o preço é justo por conta da qualidade dos ônibus.
Com relação a demora nas linhas, a Prefeitura disse que o sistema de transporte será reestruturado já no primeiro ano de contrato, possibilitando aumentar a oferta de veículos. Haverá integração temporal e tarifária, ou seja, o passageiro poderá desembarcar em qualquer ponto de parada e mudar de ônibus, dentro de um determinado período, sem precisar pagar outra passagem com o uso do Cartão Transporte.
Novo método de cálculo que resulta na tarifa do transporte público será apresentado à sociedade. O objetivo é tornar mais transparentes os custos desse serviço e os lucros do setor empresarial.
A medida vem 2 anos depois da onda de manifestações contra o aumento das tarifas do transporte público, em junho de 2013. Na ocasião, foram postas em xeque a qualidade do serviço prestado pelas concessionárias e a suposta omissão dos gestores públicos nessa questão.
Como consequência da pressão popular naquele ano, a maioria das cidades reduziu os valores das passagens. Agora, prefeitos, empresários e técnicos do setor, incomodados com a situação, uniram forças para dar respostas às contestações populares.
Os objetivos dessa medida são auxiliar os responsáveis pelas administrações municipais a definir os valores das tarifas e uma justa remuneração ao setor empresarial, além de permitir que os passageiros entendam melhor como se chega aos valores, dando mais transparência ao processo.
A proposta vai ao encontro da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012), já que a política tarifária do transporte público deve seguir diretrizes, como a “simplicidade na compreensão, a transparência da estrutura tarifária para o usuário e a publicidade do processo de revisão”.
A especialista aponta que o usuário terá uma maior clareza sobre a tarifa de remuneração, ou seja, do custo operacional, que é composta principalmente pelos valores da tarifa, bem como outros fatores, como subsídios. Clique aqui e saiba mais .
Conforme Olivia Aroucha (coordenadora do grupo técnico da ANTP), as pequenas e médias cidades, normalmente, não possuem técnicos dessa área. Por esse motivo, esse novo método permitirá que os prefeitos não fiquem reféns dos empresários.