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Os usuários de transporte coletivo de Santos e São Vicente reclamam dos transtornos provocados pelos ambulantes que entram nos ônibus para obter alguma coisa dos passageiros. A principal reclamação é de falta de respeito destas pessoas, que pedem dinheiro e vendem, entre outras coisas, balas e cartões.
Essa prática se tornou comum na região, principalmente nos ônibus que circulam na cidade de Santos, e nos intermunicipais, todos da Viação Piracicabana. A estilista Juliana de Freitas, que usa diariamente os coletivos, acha essa prática ilegal. "É um absurdo que isso ocorra, é uma falta de respeito com os passageiros".
Outra usuária dos ônibus, Cibele Cezar Lopes, acha essa prática abusiva. "Isso é um absurdo, as empresas de ônibus, além de cobrarem caro na passagem e terem tirado os cobradores, ainda permitem que os usuários sejam incomodados".
O psicólogo João Tadeu Agnello acha que isso ocorre devido a problemas como o desemprego. Com isso, as pessoas acabam se agarrando a alguma solução.
A reportagem ouviu motoristas de ônibus Piracicabana. Nenhum deles quis se identificar, mas afirmaram que a empresa já recebeu diversas reclamações sobre o assunto e é contra essa prática. Mesmo assim, os próprios motoristas admitem que muitos deles permitem a entrada dessas pessoas sem que elas paguem a passagem. Outros afirmam que é difícil controlar pois, além de dirigir, também acumulam a função de cobrador. Alguns pedintes entram pela porta de saída do ônibus, o que torna difícil o controle.
A Prefeitura de Santos e a Viação Piracicabana, concessionária do transporte público da Cidade, planejam ações para coibir o comércio ilegal e o pedido de esmolas no Terminal de Integração do Valongo e no interior dos ônibus municipais e intermunicipais.
Para conscientizar os usuários do sistema, estão sendo fixados cartazes, nos terminais e ônibus, alertando os passageiros para não comprarem mercadorias de ambulantes ou dar esmolas. “Mulheres e idosos são as principais vítimas. É importante que a população colabore, deixando de incentivar a mendicância e o comércio ilegal. Nosso objetivo é garantir a segurança e comodidade dos passageiros locais e turistas”.