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A diretora da escola estadual de São Paulo onde 2 jovens foram agredidos por policiais militares na noite de terça-feira (18/02) pediu afastamento do cargo na manhã de quarta-feira (19/02).
A mulher ocupava o cargo na condição de diretora designada —quando profissionais da rede estadual, como professores, são chamados a ocupar o cargo de direção sem ter realizado um concurso específico para isso.
Com o pedido de afastamento, ela voltará a ocupar o cargo de professora que tinha antes em outra unidade de ensino da rede estadual.
A confusão teve início dentro da Escola Estadual Emygdio de Barros, no Rio Pequeno, zona oeste da capital, após a PM ter sido acionada pela diretora para retirar um jovem de 18 anos da unidade de ensino.
Segundo a escola, ele não estaria matriculado e se recusava a sair da unidade de ensino. O jovem, por outro lado, sustentava que estava regularmente matriculado.
As imagens mostram também que 1 dos PMs chegou a apontar a arma em direção a estudantes que observavam e gravavam a cena.
"Nada justifica esse comportamento da PM (Polícia Militar)", disse em nota a Apeoesp, sindicato que representa os docentes da rede estadual sobre a agressão de policiais militares contra dois jovens dentro de uma escola estadual em São Paulo.
Para a presidente da Apeoesp, "escola é lugar de desenvolver o processo educativo, e não de cenas selvagens como essas".
Ao UOL, a Secretaria estadual de Educação confirmou que o jovem estava, de fato, matriculado na escola, mas que a direção informou que ele não comparecia às aulas.
Para o conselheiro tutelar Gledson Deziatto, o caso é considerado grave. "Foi uma situação de abuso de autoridade tanto por parte da escola como da Polícia Militar. Isso não pode acontecer dentro de uma escola. Vamos pedir para o Ministério Público de São Paulo tomar as medidas necessárias neste caso. Os alunos estão com medo de ir para a escola", defendeu.
A Polícia Militar afastou os 4 policiais que aparecem no vídeo agredindo e ameaçando alunos dentro da escola estadual na Zona Oeste de São Paulo.
"A Polícia Militar esclarece que os policiais envolvidos na ocorrência já foram identificados. Assim que tomou conhecimento o comandante da área determinou a imediata instauração de inquérito policial militar para a rigorosa apuração dos fatos. O comandante também afastará os envolvidos da atividade operacional até o término das investigações", afirmou a corporação na manhã desta quarta (19/02).
O juiz Gustavo Kalil da 4ª Vara Criminal do TJ-RJ, decidiu que não há mais necessidade de o corpo do miliciano Adriano de Nóbrega ser preservado. Em sua sentença, decidiu também que não serão necessários novos exames periciais. E autorizou a cremação do mesmo no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio. Nóbrega era acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).