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Primeiro exportador mundial de petróleo, a Arabia Saudita tenta restabelecer o nível normal de produção de cru, duramente afetada por um ataque com drones no sábado (14/09).
Apoiados pelo Irã e há 5 anos em confronto com a coalizão militar liderada por Riad, os rebeldes houthis xiitas do Iêmen assumiram a autoria dos ataques contra instalações da gigante estatal Aramco.
O príncipe herdeiro saudita, Mohamed bin Salman, cujo país é o grande rival regional do Irã, garantiu que Riad "quer e pode" responder a esta "agressão terrorista".
Para o especialista em Oriente Médio, James Dorsey, represálias diretas são "muito pouco prováveis". "Os sauditas não querem um conflito aberto com o Irã (...) Querem que outros lutem em seu lugar, mas os outros são reticentes", afirmou Dorsey.
A ofensiva daquele dia provocou incêndios na planta de Abqaiq, a maior no mundo dedicada ao tratamento do petróleo, e em Jurais. Os ataques não deixaram vítimas mas os rebeldes huthis já lançaram vários ataques à infraestrutura energética saudita.
Riad construiu 5 gigantescas instalações de reservas subterrâneas em todo país para poder armazenar milhões de barris dos diferentes produtos petroleiros refinados.
Os ataques foram condenados pelos Emirados Árabes Unidos, Barein, Kuwait, aliados de Riad, assim como pela Organização de Cooperação Islâmica (OCI).
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse que há várias opções para lidar com os ataques a instalações de petróleo na Arábia Saudita durante o fim de semana.
António Joaquim Fernandes chegou ao Brasil em 1962, a bordo do cargueiro argentino Corrientes, juntamente com os pais e os 10 irmãos, todos fugidos à miséria que, na aldeia transmontana de Vale da Porca como no resto do Portugal profundo, condenava famílias inteiras à emigração. 9 anos depois, profundamente transformado pela experiência da vida numa cidade a caminho de se tornar metrópole, o mesmo rapaz que entretanto fora feirante, vendedor de doces e sapateiro, fazia a sua primeira aparição no famoso Programa do Chacrinha. Levava “roupas espalhafatosas e o cabelo pelo ombro”, e já não se chamava António Joaquim Fernandes — tinha nascido fenómeno luso-brasileiro, o cantor Roberto Leal.
“Português brasileiro, brasuca lusitano”, como o próprio se definiu, figura pública de um lado e do outro do Atlântico, referência para milhares de emigrantes que, como ele, saíram de Portugal para se espalharem pelo mundo (e que ano após ano cá o reencontravam nas romarias de Verão), Roberto Leal morreu esta madrugada de segunda-feira (16/09) em São Paulo, no Brasil, aos 67 anos.
Antes Roberto Leal fez a apresentação nesta sexta-feira (02/11/2018), no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos. Junto com o Rancho Folclórico Típico Madeirense do Morro do São Bento, o show fez parte das celebrações ao Dia de Finados.
Há 3 anos que estava internado desde terça-feira (10/09) no Hospital Samaritano na sequência de complicações no fígado e nos rins, o cantor tinha reacção alérgica a 1 medicamento, explica O Globo, citando a assessoria de imprensa do cantor, que detalhou ainda que nos últimos dias o estado de Roberto Leal se complicara devido a problemas hepáticos e renais, consequência do cancro de pele que assumira em Janeiro, no programa Domingo Show, da TV Record, ter-lhe sido diagnosticado 2 anos antes.
Conhecido tanto em Portugal como no Brasil pelo seu repertório entre o romântico e o popular, cheio de citações do folclore português, Roberto Leal lançou-se como cantor no início da década de 1970, depois de ter trabalhado alguns anos como sapateiro, vendedor de doces e feirante na cidade onde se radicou com a família, São Paulo. Arrebita, o seu primeiro êxito, em que ficam desde logo patentes as influências do cancioneiro popular português, data de 1971, o mesmo ano em que se estreou na televisão.
5 dias antes de ser internado, a 6 de Setembro, Roberto Leal fora 1 dos convidados do programa da Rede Bandeirantes Aqui na Band, onde parecia estar em óptima forma; acabaria por ser, inesperadamente, a sua derradeira actuação. Ali recordou, 1 vez mais, como nasceu o seu nome artístico, sugestão do professor de canto: “Leal” porque chegava sempre adiantadíssimo às aulas, “Roberto” porque, profetizou o seu mentor, estava destinado a ser “o Roberto Carlos português”.
O seu funeral, aberto ao público, sairá esta mesma segunda-feira da Casa de Portugal em São Paulo, onde o corpo será velado das 7h às 14h (hora local do Brasil), para o Cemitério de Congonhas, na Zona Sul da cidade.