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Ruas esburacadas, mato, lixo, bueiros entupidos e esgoto a céu aberto. Durante a alta da maré ou chuvas intensas a maioria das ruas ficam alagadas. Entrar ou sair de casa é praticamente impossível. Na calçada daquele que já foi um dos maiores hipódromos do Brasil, o rastro do que vivenciam todos os dias as pessoas que andam pelo Jóquei Clube, em São Vicente. No terceiro bairro com o maior número de população do município – mais de 27,5 mil moradores de acordo com o Censo de 2010 – a palavra abandono resume a situação.
“Há mais de 1 ano que venho pedindo para a Prefeitura que dê um jeito nas ruas dos bairros, mas não fizeram nada. Não há condições de andar de veículo e, quando chove, não dá para sair de casa. As galerias estão todas entupidas. Os bueiros fechados. Para dar uma amenizada, os próprios moradores limpam o que podem”, disse Ana Aparecida Santos, de 55 anos, segurando mais de 200 documentos protocolados na Câmara e em secretarias municipais. Os pedidos vão desde limpeza de galeria e retirada de lixo até manutenção de calçadas, ruas e avenidas.
O comerciante José Vicente Fontes, que há 34 anos mora no bairro e há 22 mantém um bar, ainda tem esperança de algo melhore com o novo governo a partir de 2018, mas já pensa em deixar o local caso a situação continue a mesma. Nas últimas 2 cheias acumulou um prejuízo de mais de R$ 2 mil e muita dor de cabeça.
“Minha mulher já pensou em sair daqui. Estou de teimoso porque aqui é o meu ganha pão. Meu bar tinha um movimento excelente e foi reduzido em cinquenta por cento. Depois da última cheia, no domingo quando não choveu, vim abrir o bar e quando liguei os freezers estavam todos queimados. Fiquei 3 dias sem poder abrir o meu comércio”, disse Vicente, que precisou levantar o piso para tentar impedir que a água estrague os móveis e produtos.
Morador do bairro há 34 anos e com comércio há 22, Vicente diz que cansou de falar com a Prefeitura. “A situação piorou muito e falar com a prefeitura não adianta. Até já veio gente da Codesavi, mas eles disseram que iam voltar e nunca mais voltaram. O bairro todo está assim. Estamos convivendo há 6 meses com água de esgoto. Espero que a partir do ano que vem melhore, porque se não melhorar vou ter que ir embora”, destacou Vicente.