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Suposta retaliação à morte de 2 marginais em tiroteio com policiais militares na Vila Esperança, em Cubatão, na quarta-feira (09/07) de madrugada, motivou atentado ao ônibus da BR Mobilidade (foto) prefixo 7582 próximo a essa comunidade na tarde desta quinta-feira (10). O coletivo foi incendiado, mas ninguém se feriu.
“Tudo leva a crer que o ataque foi orquestrado pela facção criminosa paulista que atua dentro e fora dos presídios, por causa do confronto da véspera”, disse o delegado Fernando Henrique Faria, do 3º DP de Cubatão (Vila Nova), sem mencionar o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo ele, com base em imagens de câmeras de segurança da concessionárias Ecovias, de 8 a 10 marginais, aparentemente adolescentes, invadiram a pista sentido Cubatão da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, na altura da Vila Esperança, e forçaram a parada do veículo.
Durante a tarde de quarta-feira (09/07) ficou confirmado que não havia policial militar sequestrado. Na realidade, quem sumiu é Djalma Elias de Alencar, de 53 anos, que não possui qualquer vínculo com a PM ou outra instituição de segurança.
Segundo informações de parentes, Djalma sumiu no dia 8 de julho, em Cubatão, quando saiu de casa para trabalhar. Porém, o caso ainda não havia sido comunicado à polícia, porque os familiares temiam, e ainda temem, pela vida dele.
Uma pessoa ligada a Djalma só registrou o seu desaparecimento na tarde de quarta-feira (09/07), no 5º DP de Santos, depois de o Citroën C3 branco dele ser encontrado abandonado na Rua Joaquim Teixeira de Carvalho, no Bom Retiro, Zona Noroeste. Em uma das portas laterais traseiras de passageiro havia uma mancha de sangue.
Essa pessoa contou que, logo após o sumiço, ligou para o celular de Djalma. Um desconhecido atendeu e disse que a vítima “estava bem”. Porém, advertiu que, se a polícia fosse avisada, o dono do Citroën seria morto.
O último contato telefônico ocorreu terça-feira. O homem que atendeu o celular afirmou que Djalma estava doente e mantido em cativeiro. Porém as ligações já caíam na caixa postal. A pessoa que registrou o desaparecimento declarou que a vítima pode ter “entrado em uma fria”. O caso ainda é um mistério. Não houve qualquer pedido de resgate.
Em sessão realizada nesta segunda-feira (dia 6 de fevereiro de 2012), a Câmara de Santos derrubou o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que era desfavorável à aprovação das contas da administração Beto Mansur referentes a 2003.
Com o resultado, as contas da Prefeitura de Santos relativas ao exercício de 2003, analisadas pelo TCE, foram aprovadas.
O ex-prefeito de Santos, Beto Mansur (PRB), foi o grande vitorioso na sessão da Câmara Municipal. Isso porque, por 13 votos a 4, os parlamentares rejeitaram o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), contrário às contas do Município de 2003, período em que Mansur era chefe do Executivo santista. Caso o resultado fosse adverso, o atual deputado federal poderia ficar fora da disputa pelo Palácio José Bonifácio, em 2020.
Mesmo com a necessidade de conseguir pelo menos 12 votos, a sua vitória já era esperada. Porém, o curioso foi a forma como ela ocorreu, já que vereadores de partidos tradicionalmente rivais de Mansur, como o PT e o PSB, votaram a seu favor.
Os gastos com Educação que, segundo o órgão, foram inferior es aos 25% exigidos pela Constituição Federal, foram um dos motivos para o TCE rejeitar as contas. “Estou tranquilo quanto a isso, porque apliquei o dinheiro e houve muito retorno em função desse investimento”, diz Mansur, que considera a vitória técnica e não política.
“Os vereadores procuraram discutir mais tecnicamente, se a conta estava certa ou errada, do que politicamente, que é quando começa a envolver o passado das pessoas, que sempre votaram contra mim”.
Além disso, a bancada tinha o novo integrante: o vereador Arnaldo Correa Neto (PT), que substituiu Adilson Junior (PT). Segundo a assessoria de imprensa, Adilson sofreu um acidente e pediu afastamento de 15 dias. Coincidentemente, o vereador era funcionário de Beto Mansur, na extinta Rádio Cultura.
Está em aberto discussão sobre a necessidade de se manter policiais militares nos serviços de comunicação operacional das polícias – o tradicional serviço “190” em que parte dos opinantes, muitos deles policiais que atuaram na operacionalidade e sabem como um operador de rádio ou telefonista policial “desenrolado” pode favorecer o atendimento de ocorrências, manter policiais desempenhando este serviço é o melhor a se fazer. Para outros, não há muita mudança se funcionários não policiais forem empregados, principalmente no atendimento dos telefones, nos moldes das agências de Call Center.
Alguns elementos parecem ser essenciais para este tipo de serviço: (1) agilidade no atendimento da ocorrência; (2)qualidade no relacionamento entre o atendente e o cidadão solicitante; (3) garantia de segurança ao policial que recebe as informações; e (4) sigilo das informações recebidas dos solicitantes.
A agilidade (1) e a qualidade (2) do atendimento ao solicitante pode ser alta ou baixa independentemente da condição profissional dos atendentes. Estes elementos podem ser melhores ou piores a depender do treinamento dos profissionais, suas condições de trabalho (quanto tempo permanecem atendendo telefonemas ininterruptamente?), e dos equipamentos disponíveis (poder relacionar a localização das viaturas com a localização do chamado, por exemplo, é essencial).
O Capitão e sociólogo Rodrigo Pimentel, comentarista de segurança da Globo, criticou a medida no Rio de Janeiro: “Aqui no Rio, a terceirização não melhorou o atendimento. Eu fui vítima quando presenciei um roubo e a funcionária pediu informações que não eram necessárias para uma situação de extrema emergência. Foi burocrático, era questão de vida ou morte”.
O fato é que, como muitas vezes ocorre nas decisões políticas da área de segurança pública, as medidas visam satisfazer improvisadamente interesses imediatos – a despeito de todos os elementos técnicos a se considerar.
Ainda assim, a realidade é decerto outra, os fatores de risco e stress ao qual o Policial-Atendente é submetido são bem menores em comparação com os do Rio de Janeiro, ao menos os policiais do interior que de forma surreal desbravam suas atividades. Creio que tirando a Capital e Feira de Santana, as outras cidades têm centrais de atendimento telefônico – Emergência 190 – diminutas, com apenas um policial, 2 a 3 telefones para atender, fazendo as vezes dum porteiro, sentinela, recepcionista, mensageiro, coletor de dados, armeiro (ou despachante de armas) e controlador de rádio. Tudo isso em 12 ou 24 horas de trabalho para 1 só pessoa dentro da PM.
Luiz Carlos dos Santos, Luiz Melodia, nasceu no morro do Estácio,bairro da cidade do Rio de Janeiro, no dia 7 de janeiro de 1951. Único filho homem de Oswaldo e Eurídice, descobriu a música ao ver o pai tocando em casa: “Fui pegando a viola dele, tirando uns acordes, observando. Ele não deixava eu pegar a viola de 4 cordas que era uma relíquia, muito bonita, onde eu aprendi a tocar umas coisas.“
Em 1972 sua música "Pérola Negra" foi gravada por Gal Costa no LP "Gal a todo vapor", através dos poetas-compositores Torquato Neto e Wally Salomão, que o ouviram no bairro carioca do Estácio, onde morava o compositor.
Foi nesta época que o artista assumiu então o nome de Luiz Melodia - apropriando o sobrenome artístico de seu pai Oswaldo - , e lançou no ano seguinte (1973) seu primeiro e antológico disco “Pérola negra” sua postura porém, mantinha a mesma irreverência e inquietude, da do garoto que tocava iê-iê-iê nos berços de samba carioca, que lhe rendeu um estilo musical inconfundível, assim como críticas que o consideravam um artista “maldito”, ao lado de nomes como Fagner e João Bosco, por exemplo. “Não éramos pessoas que obedeciam. Burlávamos, pode-se dizer assim, todas as ordens da casa, da gravadora; rompíamos com situações que não nos convinham. Sempre acreditei naquilo que fiz e faço” afirma o Luiz.
Nesse mesmo ano, Maria Bethânia gravou sua composição "Estácio, Holly Estácio". No ano seguinte, em 1973, lançou o primeiro LP, "Pérola Negra", registrando suas composições "Magrelinha", "Estácio, Holly Estácio", "Vale Quanto Pesa" e "Farrapo Humano", entre outras. 2 anos depois, em 1975, foi finalista do "Festival Abertura", da TV Globo, com a música "Ébano".
O velório de Luiz Melodia foi feito na quadra da Escola de Samba Estácio de Sá, que fica na comunidade onde o músico nasceu e foi criado. No jornal O Globo, entre várias mensagens de músicos e amigos, podia ler-se esta, da actriz e cantora Zezé Motta (postada no Facebook, ao lado de uma fotografia onde estavam juntos): “Um dos dias mais tristes. Perdemos Luiz Melodia. O mundo fica sem Melodia. Coração estarrecido. Descanse em paz meu irmão, meu amigo, meu parceiro, te amo. Para sempre no coração do Brasil.”